A reurbanização do bairro traz melhorias na educação dos jovens
O processo de urbanização da maior favela da América Latina está cada vez mais acelerado, já foram feitas creches, escolas, postos de saúde, pavimentações nas ruas, moradias entre outros bens necessários para atender a população do bairro de Heliópolis. Em 2009 a Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras (SIURB), por intermédio do Departamento de Edificações (EDIF), inaugurou o Cultural de Heliópolis.
O prédio do Centro Cultural é composto por dois pavimentos com elevador, o espaço tem 824 m² de área construída e abriga três salas multiuso, há também um cinema com capacidade para 142 lugares, quatro banheiros, e um pátio de recreação servido com uma copa e um depósito. Na área externa foi construído o teatro de arena aberto com arquibancadas para 150 pessoas e mais dois espaços para exposições.
Parte do novo Pólo de Educação Integrado, conhecido como CEU Heliópolis, teve o Centro cultural como sua primeira obra inaugurada. Este complexo ocupa uma área de 47.799 m², em Heliópolis, o equivalente ao tamanho de um bairro da cidade de São Paulo com aproximadamente 120 mil habitantes.
O projeto f oi doado pelo arquiteto Ruy Ohtake, que possui outros planos de desenvolvimento para o bairro e englobou a primeira fase a construção de três Centros de Educação Infantil (CEIs) com 789 m² cada, com dois pavimentos, 8 salas e uma praça de lazer.
A Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras (SIURB) através da mediação do Departamento de Edificações (EDIF) iniciou as obras da primeira fase em setembro de 2007, e a conclusão dos serviços deu-se no mês de janeiro de 2009. O custo da primeira etapa foi de R$ 6,5 milhões.
Segundo a assessora de imprensa Maria Regina o Governo do Estado em parceria com a Prefeitura concluiu cerca de 90% das obras planejadas dentro deste complexo e mais obras estão sendo planejadas no centro de convivência de Heliópolis para minimizar a marginalização do bairro.
“Além das parcerias que o governo possui, a população coopera para criar um ambiente de convívio melhor para evitar a violência do bairro e melhorar a nossa qualidade de vida, a união dos moradores daqui faz a diferença que a gente precisa”, explica a comerciante Vilma Cavalcanti.
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