segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lata na favela une cor e som em Heliópolis

Jovens se reúnem em projeto criado pela Unas que visa a integração deles na comunidade


O grupo Lata na Favela foi criado no ano de 2003, por educadores e alunos da UNAS. Este projeto foi idealizado a partir da extensão de outro projeto criado pelo arquiteto Ruy Ohtake, que visava a pintura das fachadas da casas do bairro com o intuito de deixar a comunidade mais alegre e colorida.

Com as latas de tinta vazias, os alunos criaram seus próprios instrumentos de percussão. “Sobravam muitas latas de tintas então foi pensando em usá-las para fazer ritmos”, afirma Rafael Carvalho, coordenador do grupo.

O Lata na Favela é  um dos poucos grupos na comunidade que não  visam o lucro, mas, sim, difundir a cultura para os moradores, além de ser uma manifestação cultural local, da qual todos têm acesso e cujo papel principal é difundir a comunidade e seus projetos.

 “Fazer parte do grupo melhorou o meu relacionamento com as pessoas além de deixar minha mãe menos preocupada, antes eu ficava brincando na rua e agora minha mãe sabe que estou envolvida no ensaio quando não to na escola” diz a estudante Daiane de Almeida.

O grupo é composto por 25 jovens de 12 a 18 anos. Os ensaios acontecem dentro da comunidade e a administração das apresentações fica sob responsabilidade do Instituto. Os interessados entram em contato com a UNAS, a proposta é passada para o grupo, que faz todo um estudo do conteúdo a ser apresentado conforme o evento.

“A UNAS faz a gerência  da apresentação e divulgação, além de ceder o espaço e os instrumentos para o grupo. As apresentações precisam ser marcadas com três semanas de antecedência, pois o grupo se reúne apenas uma vez por semana para ensaiar, porque muitos trabalham, estudam e fazem cursos extracurriculares”, explica o coordenador.

Como tudo começou?

As tonalidades que mudaram a aparência de Heliópolis


A idéia de colorir a comunidade Heliópolis deu-se a partir de uma declaração do arquiteto Ruy Othake durante uma entrevista ao afirmar que Heliópolis era a parte mais feia da cidade, devido as fachadas das casas apenas rebocadas e as vezes nem isso. 

Ao ouvir o comentário feito pelo arquiteto, líderes comunitários da UNAS (União de Núcleos, Associações e Sociedade dos Moradores de Heliópolis e São João Clímaco) escreveram uma carta para o arquiteto. “Pensávamos que ele nem iria responder e, para nossa surpresa, não só respondeu como veio até aqui, conversou com a gente e propôs o projeto A Cor em Heliópolis”, conta Gerônimo Barbosa, mais conhecido como Gerô, diretor de comunicação da UNAS e coordenador do Projeto.

O arquiteto foi até Heliópolis, sentou com a liderança comunitária da UNAS e sugeriu colorir as fachadas das casas para melhorar a aparência do bairro. “Foi tudo muito planejado. Não é uma pintura qualquer, ele projetou uma obra de arte!” diz Gerô,

É claro que não seria possível pintar toda Heliópolis, a sugestão foi que a liderança comunitária indicasse duas ruas para dar início ao projeto. “Nós fizemos uma pesquisa sobre as cores de preferência de cada morador e o Sr. Rui foi em busca de patrocínio para o projeto”, explica o coordenador.

As ruas escolhidas foram a Rua da Mina, por ser uma rua “histórica”, onde se deu início a todas as organizações e benefícios da favela: creche, água, luz e substituição das casas de tábua por alvenaria, e a Rua Paraíba, que está sendo conhecida como “rua cultural de Heliópolis”.

O patrocínio veio através da Suvinil, que participou com as tintas e o reboco das fachadas, e do Banco Panamericano, que pagou a mão-de-obra de oito moradores para executar a reforma que durou oito meses e atendeu 280 casas.

Investimento governamental faz crescer o setor da educação em Heliópolis

A reurbanização do bairro traz melhorias na educação dos jovens

O processo de urbanização da maior favela da América Latina está cada vez mais acelerado, já foram feitas creches, escolas, postos de saúde, pavimentações nas ruas, moradias entre outros bens necessários para atender a população do bairro de Heliópolis. Em 2009 a Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras (SIURB), por intermédio do Departamento de Edificações (EDIF), inaugurou o Cultural de Heliópolis.
O prédio do Centro Cultural é composto por dois pavimentos com elevador, o espaço tem 824 m² de área construída e abriga três salas multiuso, há também um cinema com capacidade para 142 lugares, quatro banheiros, e um pátio de recreação servido com uma copa e um depósito. Na área externa foi construído o teatro de arena aberto com arquibancadas para 150 pessoas e mais dois espaços para exposições.
Parte do novo Pólo de Educação Integrado, conhecido como CEU Heliópolis, teve o Centro cultural como sua primeira obra inaugurada. Este complexo ocupa uma área de 47.799 m², em Heliópolis, o equivalente ao tamanho de um bairro da cidade de São Paulo com aproximadamente 120 mil habitantes.
O projeto f oi doado pelo arquiteto Ruy Ohtake, que possui outros planos  de desenvolvimento para o bairro e englobou a primeira fase a construção de três Centros de Educação Infantil (CEIs) com 789 m² cada, com dois pavimentos, 8 salas e uma  praça de lazer.
A Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras (SIURB) através da mediação do Departamento de Edificações (EDIF) iniciou as obras da primeira fase em setembro de 2007, e a conclusão dos serviços deu-se no mês de janeiro de 2009. O custo da primeira etapa foi de R$ 6,5 milhões.
Segundo a assessora de imprensa Maria Regina o Governo do Estado em parceria com a Prefeitura concluiu cerca de 90% das obras planejadas dentro deste complexo e mais obras estão sendo planejadas no centro de convivência de Heliópolis para minimizar a marginalização do bairro.
“Além das parcerias que o governo possui, a população coopera para criar um ambiente de convívio melhor para evitar a violência do bairro e melhorar a nossa qualidade de vida, a união dos moradores daqui faz a diferença que a gente precisa”, explica a comerciante Vilma Cavalcanti.

Heliópolis passa por reformas urbanísticas



PAC assegurará moradias de segurança para moradores de Heliópolis
Durante festiva cerimônia organizada na Favela de Heliópolis no dia 20 de maio, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) assegurará moradia digna nas favelas da região. O Complexo de Heliópolis, localizado no bairro do Ipiranga, na zona sul, passará por uma reforma: serão feitas obras que beneficiarão os 60 mil habitantes, que ocupam uma área de Um milhão de metros quadrados. No total, os projetos incluem a construção de 1.895 moradias, além de obras de pavimentação, novas escadarias, instalação de espaços de lazer e áreas verdes. O Córrego do Ipiranga será canalizado, os barracos construídos às suas margens serão retirados por estarem em áreas de alto risco de desabamento, e as famílias serão reassentadas em área regulamentadas.
Os investimentos necessários para melhorar o transporte público, moradias e saneamento virão do orçamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), dos cofres das Prefeituras da Grande São Paulo e de empréstimos concedidos ao governo do Estado e às prefeituras da cidade por organismos internacionais, como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e Japan Bank for International Cooperation (JBIC).
Serão gastos R$ 175 milhões, sendo que R$ 65 milhões virão dos cofres da Prefeitura de São Paulo, que, além de obras de urbanização, está desenvolvendo o programa de regularização fundiária das favelas da capital. Há dias, legalizou a posse dos imóveis de mais de 23 mil famílias em 108 áreas públicas da cidade, ocupadas por favelas há mais de 12 anos.
“Conter o crescimento desses e de outros grandes complexos de favelas de São Paulo e urbanizá-los é uma tarefa fundamental para o ordenamento urbanístico da capital. Mas são obras caras, que exigem o esforço conjunto das três esferas de governo”, afirma Monica Garcia, assessora de impressa da EMURB (Empresa Municipal de Urbanização).
 “São Paulo quer moradia digna para milhares de famílias residentes em áreas de risco e de mananciais, além de água de boa qualidade para a população” diz o operário José Messias de Miranda.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Alienação ingênua ao sistema

        Como todas as manhãs eu sempre navego na internet em busca de conhecimento e entretenimento, pois esta ferramenta é um álibi na vida das pessoas.
        Ao pesquisar Google, um dos maiores sites de busca do mundo encontrei um pequeno poema que diz tudo.  Eu li, encaminhei para uma grande amiga e disse à ela que se metade da população agisse como informa o poema teríamos um país melhor. Acho que exagerei, pensando bem não precisa ser METADE, apenas um terço já melhoraria a aparência das condições da nossa pátria.
       O Brasil é um ótimo lugar para viver, porém há uma série de problemas sociais que prejudicam a situação dos habitantes desta nação. Problemas estes que não precisam ser ditos, porque vivenciamos ou presenciamos um por um diariamente.
        A resolução da situação é bem simples, levar educação, ir atrás de conhecimento, agregar valores. Porém foi introduzido a este povo de trabalho árduo que estudo é pra rico e que isso não é para o acesso das massas. A lavagem cerebral foi tão bem elaborada e introduzida que as pessoas se acomodaram concordando com a idéia e não conquistam seu espaço, não evoluem o intelectual e isso as fazem vítimas de si e de quem estar em alto patamar administrando suas vidas.
        Toda vez que vejo as pessoas nas ruas falando com plena convicção de assuntos fúteis, meu coração se expreme, é lastimável conviver com pessoas avessas ao mal que lhes aflige, por causa de um tão mundo visual.

Poema:

Faça mais do que existir - Viva
Faça mais do que tocar - Sinta
Faça mais do olhar - Observe
Faça mais do ler  - absorva
Faça mais do que escutar - Ouça
Faça mais do que ouvir - Compreenda

John Rhoades

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Resenha de um documentário da Vida Real


Abaixando a máquina: Ética e dor no fotojornalismo carioca


Documentário sobre o cotidiano de profissionais que se arriscam nos confrontos das favelas cariocas para fotografar cenas que fazem parte do cotidiano desses moradores


          Abaixando a máquina trata-se de um documentário desenvolvido por Guilhermo Planel com a colaboração da produção executiva de Berg Silva e Rafael Guimarães do fotógrafo do jornal O Globo, Domingos Peixoto, e o Núcleo de imagem em parceria com a Approach assessoria de comunicação do Rio de Janeiro.
          Estes profissionais tiveram como objetivo retratar os depoimentos de colegas da área que se arriscam diariamente para cobrir os fatos violentos que acontecem nos morros do Rio de Janeiro.
          Munidos de suas câmeras, os fotojornalistas seguem um percurso arriscado para registrar a realidade e apresentá-la à população, de acordo com o fotógrafo Marcelo Carnal “a imagem é o principal meio de abrir os olhos da sociedade.”

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"Big Brother Brasil, um programa imbecil"

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.


Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.


Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.


Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.


Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.


O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.


Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.


Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.


Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.


Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.


Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.


A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.


Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.


Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.


Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.


É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.


Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.


A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.


E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.


E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.


E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.


A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.


Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.


Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?


Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

(Antonio Barreto)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Forró raiz

A rádio USP apresenta, Programa Vira e Mexe


A rádio USP é uma rádio universitária estatal com fins educativos que tem como principal idéia abrir espaço para possibilitar a oportunidade de experimentos. Sintonizada na estação 93,7 FM esta rádio ainda não possui uma longa abrangência, porém possui um conteúdo eficiente para os ouvintes, a programação da rádio oferece gêneros musicais brasileiros, tais como o Samba, o Pop rock nacional e o forró pé de Serra, ritmos que marcaram época no decorrer da trajetória da musicalidade de grandes artistas populares.

“93,7 é uma radio 100% nacional enquanto a maioria das outras rádios é composta de 70% de músicas estrangeiras” afirma Silvana Pires diretora da radio que tem como intuito apresentar música brasileira de qualidade através de artistas que se formaram dentro da música popular brasileira, não se esquecendo de dar oportunidade aos novos artistas do ramo. De acordo com a diretora da rádio é como uma colcha de retalhos, pois tem a possibilidade de apresentar todos os gêneros nacionais.

Silvana informa que quando Paulinho Rosa apareceu junto com Dominguinhos, representante do gênero e entendedor do assunto, apresentando a proposta de gravar um programa que informasse tudo sobre o gênero Pé de Serra, ela não teve dúvidas em aceitar, pois o programa Vira e Mexe tem tudo a ver com o objetivo da rádio, que é apresentar trabalhos regionais de qualidade. – “Tocar música de raiz coincidiu com o propósito da rádio, na questão da educação”

O que realmente a programação da rádio trás é cultura e conhecimento para os ouvintes, pois na realidade, estes, não valorizam a cultura nacional, e, é isto que faz a rádio educativa; levantar a auto-estima da população ouvinte que considera as manifestações culturais arte menor, devido à ignorância com relação ao país multiétnico no qual vivem. “E as programações radiofônicas da 93,7 visam quebrar todo o tabu que gera um preconceito em relação às verdadeiras vozes da canção brasileira.” Disse Silvana.

Paulo Rosa sócio da casa de forró Canto da Ema, produtor e apresentador do programa Vira e Mexe, conta que freqüentou o curso de Ciências Sociais e Direito, porém não os concluiu e que no ano de 1991, freqüentava os bailes de forrós que eram destinados aos nordestinos de classe baixa, desde então largou tudo para se tornar forrozeiro e se dedicar ao ritmo.

A idéia da criação do Vira e Mexe, partiu do produtor cultural, que cursou radio e locução pelo SENAC, para adquiri a DRT (espécie de registro na delegacia regional do trabalho), além disto, ele confirma que gosta muito do veiculo de comunicação o rádio, segundo Paulo, o rádio é um equipamento portátil que estar em todos os lugares fazendo companhia as pessoas, algo diferente da televisão que precisa de uma tomada para transmitir qualquer informação.

Para confirmar o principio desta idéia Paulo cita o Apagão do ano de 1998, pois devido ao ocorrido o único meio que pode transmitir com precisão o que ocorreu foi o rádio e ligado a este fator ele intensifica que as ondas radiofônicas são muito eficazes no meio de comunicação.

Após um show de sanfoneiros na casa noturna, a assessoria da casa marcou uma entrevista na radio USP e junto com Dominguinhos, Paulo Rosa apresentou à Silvana o projeto que ele vinha estudando há muito tempo com o sanfoneiro, ao entender melhor sobre do que se tratava Silvana, junto com a produção da rádio concordou em dar oportunidade ao novo experimento. Paulo conta que antes de tentar a emissora de rádio, ele havia tentado muitas outras rádios comerciais e sempre as respostas eram as mesmas um simples NÃO. Todo esse bloqueio é devido a não exposição que o ritmo brasileiro tem no mercado midiático.

De forma didática, Paulo equilibra a transmissão de cada episódio tornando palatável para os ouvintes, e, é através de novos artistas, tais como: Marisa Monte, Zeca Baleiro, e interpretações de Bob Dylan, que ele divulga o ritmo nordestino, originado de Luiz Gonzaga, Jackson do padeiro, Marines entre outros mestres. Segundo o apresentador é para que os jovens não se espantem com as gravações que antigamente tinham pouca qualidade de som. "É como apresentar os sambas de Cartola na voz de Beth Carvalho, pois na voz do artista real a gravação é muito antiga e ruim”.

Forró é um ritmo que possui uma literatura que deve ser divulgada como uma espécie de “for all”, expressão que Paulo rosa, não aprova por ter uma hipocrisia em sua história, mas para difundir o ritmo ele apresenta da seguinte forma:Forró universal, pois o seu intuito é apresentar a cultura musical nordestina de modo que isto venha minimizar o preconceito, através de um projeto sério.

  • Casa de Forró Canto da Ema: Av. Faria Lima, 364
Fone: 3813-3960
http://www.cantodaema.com.br/

  • Rádio USP: Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa J, 374 1º andar
Fone: 3091-4425
www.radio.usp.br/programa

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vida e Obra do grande pintor francês Matisse



Henri Émile Benoit Matisse

Henri Matisse nasceu no dia 31 de Dezembro do ano de 1891 na pequena cidade de Le Cateau, localizada na França. Estudante de Direito, o artista teve seu primeiro contato com a arte aos 20 anos, quando ganhou uma caixa de tintas.
Ao descobrir a felicidade que a pintura lhe oferecia, Matisse deixou o curso da faculdade e se matriculou na escola de desenhos Maurice Quentin Delatour e foi a partir de então que começou a freqüentar o estúdio de arte do mestre Duconseil.
Seus primeiros trabalhos retratavam imagens de interiores ou de natureza morta, inspiradas no estilo impressionista de Paul Cézanne. Porém seu estilo foi representado com sucesso a partir de sua primeira exposição na França mo ano de 1900.
Representante do estilo Fauvista, o pintor, escultor e desenhista estudava separadamente cada elemento que consistia o ideal de arte, tornando obra, desenhos e cores, composições de mesmo valores.
Em suas obras utilizava cores fortes e decorações vindas do Oriente Médio; local por onde Matisse viajou e obteve muitas inspirações para representar os seus trabalhos. Podemos observar estas características na obra Odalisca com calça vermelha. 1921.
Outra técnica também desenvolvida por Henri foi os recortes e colagens a partir de seleções de materiais adequados reproduzidos em painéis. Um trabalho muito interessante que está disposto na Pinacoteca de São Paulo.
Em comemoração ao Ano da França, o governo do Estado de São Paulo em conjunto com outras instituições que financiam a cultura apresenta no espaço obras que retratam as fases do renomado artista francês Henri Matisse falecido em 1954 na cidade de Nice na França.

Livro: Germinal


A obra naturalista de Émile Zola, é uma retratação da realidade, por mais que os anos se passem épocas se transformem podemos utilizar os discursos introduzidos no livro para explicar como é o cotidiano dos trabalhadores, seja de qual período da história.
Os ideais contidos no decorrer da trama são ordem de pensamentos que influenciaram na trajetória das leis de beneficiamento para os trabalhadores, que mesmo após a Revolução Industrial no século XIX, que objetivava a igualdade, liberdade e fraternidade de todos, não houve eficácia do problema.
Após a derrubada da monarquia e ascensão dos burgueses na economia do estado, isto não trouxe para a sociedade uma mudança política e social na escala de vida dos menos abastados, ao contrário continuaram sendo a classe oprimida, pela classe financeiramente superior.
Bakunin com seu ideal de extinção do estado e uma sociedade sem um líder político democrático para administrá-la, não seria possível, pois desta forma estaríamos lidando com uma fábula e não com situações que envolvem problemas reais e que precisam ser discutidos para então ser ao mínimo amenizado.
Porém a política de Karl Marx consiste num objetivo mais real, que é dispor de deveres e obrigações que o empregador tem com o empregado e vice e versa. A organização de uma sociedade deve-se a uma política de qualidade, baseada nos conceitos legislativos, ou seja, o planejamento de uma organização deve partir de estudo das questões que causam a anomia de uma população.
A sociedade que Étienne ambiciona, foi idealizada em razão de ideais híbridos, pois ao ler Socialismo, capitalismo e anarquismo ele se confundiu com o que cada ordem dita e por isso não soube organizar eficientemente a aldeia de mineiros.
Para revolucionar um regime é necessário haver uma compreensão de todos os integrantes do grupo reivindicante, os objetivos de mudanças devem estar registrados no papel e apresentados de forma clara e legal, além disso, lideres de ambas as partes devem discutir até que cheguem a uma conclusão plausível para ambas as partes.
Compreendo a época no qual se passava a história, era um período que havia muitos analfabetos, mas Étienne como um líder que dispunha do conhecimento da leitura e junto com companheiros de ciência semelhante deveria ter tido um planejamento estratégico melhor, e então os fatos ocorreriam de uma forma menos impotente.
De acordo com a opinião do autor inglês de codinome George Orwell, o capitalismo é um regime aniquila qualquer outro ideal político, pois a sensação de poder que um individuo pode possuir, transforma o pensamento e o que a principio era igualdade, torna a ser superioridade.
Não vivemos sem capital, precisamos nos alimentar, nos vestir, nos proteger do frio, para isso deve haver empregos, as fábricas, empresas tem que trabalharem, a sociedade no qual fazemos parte vive este regime, então é necessário que haja uma cooperação, porque a busca pelo controle social seja qual exercício de poder, no final resulta no capitalismo,seguindo o pensamento de Zola; Germinal é a imagem dos três tipos de poder que compõe a sociedade: político, econômico e ideológico.

O ataque que marcou a história na vida dos japoneses

A bomba atômica ainda continua repercutindo o seu efeito em muitas famílias no Japão


No dia seis de agosto de 1945 a cidade de Hiroshima no Japão sente o impacto da primeira bomba atômica denominada de Litlle boy pelos soldados do exército americano. O ataque foi programado para ocorrer pela manhã e exatamente às 8h45
foi lançada em cima de milhares de japoneses uma composição de 50 quilos de urânio 235, com potencial destrutivo equivalente a 15 mil toneladas de TNT. O calor liberado pela bomba foi de 100 calorias/cm² no grau zero, 56 calorias/cm² a 500 metros e 23 calorias/cm² a mil metros do centro da explosão.

Este episódio ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial e por razões políticas os Estados Unidos da América definiu atacar o Japão desta forma, para que ele se rendesse abolindo a postura imperialista e militar que possuía na época. Porém a afirmação americana é que se pretendia acabar com a guerra o quanto antes e amenizar o número de mortos das partes envolvidas no decorrer do conflito.

Após três dias Nagasaki, outra cidade japonesa sofre o mesmo atentado. O alvo exatamente não era este, pois a cidade é rodeada de montanhas e isto impede a radiação dos efeitos químicos, mas devido a fatores climáticos foi à segunda opção que encontraram.

Arrasados pelo efeito maligno das bombas, restaram das duas cidades muita poeira, cinzas e névoas. As pessoas perambulavam pelas ruas sem saber o que realmente significava aquela onda de calor, estima-se que mais de 170 mil pessoas morreram, porém o número exato não se pôde obter, pois ao serem atingidos pela bomba os corpos derreteram instantaneamente.

De acordo com o depoimento do Sr. Takashi Morita, 85 anos sobrevivente do ataque americano, ele conta que ao sobreviver aquele inferno ele teve a oportunidade de nascer novamente. E é por isso que ele criou a Associação das vítimas com Câncer Hibakusha Brasil.

Esta associação tem o intuito de combater a proliferação das armas atômicas a apoiar não só as vítimas da bomba como também as vítimas do Césio 137 atingidas por um lixo químico mal descartado que ocorreu aqui no Brasil.

Na palestra o Sr. Morita afirmava que “uma guerra ninguém quer perder e quando se trata de questões econômicas o fato de morrer é meramente sem importância e por isso é perigoso se entusiasmar com a guerra.”
E nesta trajetória o simples dono de um restaurante localizado no bairro do Jabaquara aprendeu e transmitiu a nós “que é de natureza humana criar laços nos momentos de tragédia!”

A associação existe há 25 anos e conta com a disposição do Sr. Morita para buscar apoio junto ao governo japonês e auxiliar as famílias que estão localizadas em várias regiões do Brasil e de outros países também, que sentem os vestígios dos produtos químicos na formação de seus genes.

Associação Hibakusha Brasil
Avenida Jabaquara, 1744

Visual Merchandising: Moda e comércio num único negócio

O poder hipnotizador das vitrines surgiu nos tempos de Cristo e conquista profissionais e consumidores nos dias atuais

Quem nunca passou em frente a uma vitrine e se encantou com a peça de roupa apresentada ou com o cenário, nos quais os manequins estão dispostos? Seja qualquer que for a temática do momento, as decorações dos lojistas são de arrasar e de deixar qualquer mulher louca de vontade para dar uma espiadinha nos modelitos do momento.

Pois é toda essa empolgação que sentimos ao avistar uma vitrine de uma loja é devido ao Visual Merchandising, o modo mais antigo de conquistar o cliente, agora com um nome mais renovado no mercado.

A história remonta desde os tempos antes de Cristo, quando os vendedores expunham suas mercadorias tais como cerâmica, tecidos de seda, entre outros objetos para que as pessoas mais abastadas da região pudessem observar e comprar.

Com o passar dos anos esta prática se tornou mais empreendedora. No século XVII, as vitrines foram alvo inovador, pois os alfaiates e camiseiros expunham em seus ateliês manequins de madeira vestidos com as suas confecções. Tudo isso para mostrar as facetas da moda e do comércio.
Estas disposições são a base para o display e vitrine do que hoje chamamos de Visual Merchandising. A partir dos anos de 1840 a tecnologia permitiu a produção de painéis de vidro e isto introduziu a idéia de vitrine que temos hoje!



“Atualmente se usa de muita criatividade para expor os objetos e roupas, para que qualquer pessoa volte seu olhar em concreto, com artifícios diversos”, explica a coordenadora do curso técnico de Visual Merchandising da Escola de moda Sigbol Fashion, Maria Goreti Luz.

Com os avanços tecnológicos em todas as áreas, hoje se procura acompanhar todo o ciclo de vida da peça desde a sua criação e adequação de sua imagem para os pontos de venda até o acompanhamento de sua performance diante dos consumidores.

É por isso que a maioria dos lojistas estão a procura de profissionais qualificados na área, pois a administração comercial do produto é muito importante. De acordo com a professora de moda da Faculdade Belas Artes, Izabel Meister, os pequenos comerciantes utilizam o trabalho dos freelancers para decorar a loja de acordo com as estações do ano ou eventos do momento, já as lojas de maior abrangência contam com suas equipes especializadas.

“Há muito amadorismo nesta área ainda, por este motivo as pessoas que fazem este tipo de trabalho tem que ter um vasto conhecimento em cultura geral, cultura de moda, gerenciamento, logística, criatividade e muita experiência”, comenta a professora que leciona esta disciplina.

O mercado profissional para o público que deseja atuar na área é bastante concorrido, porém a procura destes profissionais teve uma crescente corrida desenfreada devido à procura do Marketing comercial e à concorrência dos produtos em geral.

“Não basta apresentar o produto, é preciso conquistar e manter o cliente sempre! Por isso, afirmo que o aluno tem que entender a principio que Visual Merchandising é composto por essas três leis”, afirma a consultora de moda Márcia Bueno.







A moda e a mídia parceria de longa data

O que faz a sociedade andar na moda não está apenas apresentado nas vitrines ou nas passarelas, as imagens da televisão influenciam o público tanto quanto


A relação da moda com a mídia foi apresentada aos brasileiros na década de 50, com a criação da TV Tupi, criada pelo comunicador Assis Chateaubriand. Formadora de opinião a televisão é um veiculo que além de transmitir o som, ela agrega imagens que reforçam a verossimilhança com que os artistas representam a vida real.

Prática e muito sedutora, a televisão é um eletrodoméstico simples e fácil de usar e toda esta praticidade conquistou a mulher, trazendo conhecimento sobre o que está na moda no momento.

Roupa, cabelo, maquiagem e estética são temas que a mulheres discutem com o maior prazer e a difusão desses assuntos se tornou mais populares com a abrangência das telenovelas. Pois desde a sua criação que ela vem transformando o seu formato, adequando-se ao público e influenciando culturalmente a sociedade.

Atualmente as telenovelas se tornaram o cartão postal do país de origem e o Brasil neste quesito conquistou sua audiência internacionalmente. Despertando elogios dos telespectadores e de críticos de comunicação de várias localidades do mundo, devido à beleza dos atores brasileiros e a qualidade das representações tão bem elaboradas que até se confunde com a realidade.

Sabe-se, portanto, que a telenovela é uma vitrine de variados estilos e gostos que devido ao trabalho do seu núcleo dirigente que capricha nos figurinos, no elenco, no ambiente e em todos os aspectos que envolvem o tema da trama. Desta forma a apresentação é feita brilhantemente conquistando principalmente o público feminino.

“Apesar das mudanças vividas pela sociedade, as telenovelas ainda visam a atingir muito mais o público feminino, o que justifica, também, os personagens femininos terem suas roupas, acessórios, corte de cabelos, enfim, seu visual copiado pelo público que os assiste.” explica a design de moda Luiza Kegler.

Podemos dizer que os figurinos apresentam uma proposta de estilo para cada tipo de mulher, basta que cada uma escolha o que mais combina consigo e saia por aí desfilando pelas ruas da cidade com muito charme e glamour.

De acordo com a estilista Luciana Silva a moda e a mídia têm uma relação muito séria, pois uma ajuda a desenvolver o sucesso da outra, a imagem apresentada nas novelas promove a comercialização do figurino e o uso do figurino pelas ruas desperta a curiosidade das pessoas em assistirem a novela.

“Os diretores precisam da ajuda dos figurinistas para direcionar o que eles querem. Sem contar, que um figurino pode chamar a atenção dos telespectadores, virar "hit" e as pessoas ao saírem na rua usando o estilo que remete a novela, automaticamente vão assistir também!”

Moda e novela é uma combinação perfeita para as mulheres vaidosas, principalmente quando se trata da novela das oito que sempre estão com figurinos arrasadores para conquistar o público que adora ser fashion. O projeto que os profissionais da moda fazem para atrair a população é muito objetivo, pois selecionam cuidadosamente a temática que irá ser o sucesso da próxima estação e o que cada novela propõe para poder alcançar as tendências da moda.

“O figurino funciona para os espectadores, no caso de uma novela realista passada nos dias atuais, sobretudo nos grandes centros urbanos do Rio e de São Paulo, como um parâmetro de como se veste atualmente nestes locais. A novela, portanto, passa a irradiar certos hábitos de vestimenta e, por que não, certas modas. Na maior parte das vezes, ela não cria a moda, mas é apenas uma difusora de tendências já existentes, seja em pequenos núcleos sociais, seja em grupos maiores.” Diz o jornalista Alcino Leite, editor do caderno de moda Jornal Folha de São Paulo.









E o sentido de hoje será Diadema, região do grande ABC

Os trajetos e as trajetórias que São Paulo oferece

Conversando com alguns colegas paulistanos descobri um local em Diadema município da grande São Paulo, que faz um trabalho de divulgação da cultura Hip Hop. Pesquisei na internet alguns dados sobre o local, entrei em contato com a instituição e num sábado chuvoso estava eu com um grupo de colegas da faculdade a caminho do Jardim Canhema para conhecer este ritmo originado no bairro periférico Bronx, EUA.

A princípio estava tudo dando certo. Combinamos de nos encontrar na estação Sé do metrô e de lá partimos munidos de câmeras fotográficas, filmadoras, guarda-chuva, agasalho e muita disposição.

A região é relativamente longe, pois cada um do grupo pertencia a uma determinada zona que divide a metrópole paulistana. Confesso que o percurso é de fácil acesso, porém São Paulo não combina trânsito com temporais.

O início da viagem foi praticamente tranqüilo, mas a volta foi muito cansativa. Como passamos o dia inteiro conversando com os militantes do ritmo, freqüentadores, assistindo apresentações e etc., a volta era de se esperar, mesmo que fosse uma tarde de sábado, havia muitos trabalhadores voltando de sua jornada, e outras pessoas voltando dos passeios e das compras.

Da estação Jabaquara (linha azul) até a estação Barra Funda (linha vermelha), o ritmo do vagão é lento, tão lento que chegava ao máximo 20 km por hora, principalmente em dias assim: chuvosos. Me senti dentro de uma Maria Fumaça dos anos 30.

Chegando à Barra Funda me deparei com um monte de placas: Terminal rodoviário, Ponte Orca, Metrô, CPTM, Terminal Urbano. Nossa! São tantas sinalizações que causa uma poluição visual em minha mente, que mais atrapalha do que ajuda. Fiquei um tempo parada nas catracas próxima a saída analisando. - Como os analfabetos, e deficientes visuais conseguem se localizar a tantas informações mal organizadas? Acredito que já se acostumaram a sobreviver no meio dessa selva arquitetada por engenheiros que desenvolvem melhorias esplendorosas.

Bom, no vai e vem dos nossos meios de transportes urbanos a cidade continua seu desenvolvimento a todo vapor, entre tragédias que já se tornaram cotidianas, as pessoas de todas as partes do mundo buscam na cidade cosmopolita, diversão, cultura, aprendizado e, é daqui que muitas venceram seus objetivos e conquistaram o seu sucesso profissional.

E foi neste dia que tive mais uma surpresa em São Paulo, um grupo de Hip Hop italiano veio participar de um evento na casa de cultura e trocar experiências com os brasileiros sobre o estilo, que hoje tem abrangência internacional, e que apresenta um pedaço característico da capital.

Depois de pegar tanta condução: Ônibus, metrô, trólebus, desce, sobe a pé, vira direita, segue em frente, chegou. Curti, hora de voltar pra casa, senão fica muito tarde, pega trólebus novamente, espera o próximo vagão, dá sinal pro ônibus ele está lotado, até que enfim consigo sentar, ofereço o acento pro idoso, mais uma parte do percurso em pé, próximo ponto o motorista pára e abre a porta, desembarco e neste processo passa-se semana e final de semana e nada muda. Chego em casa por volta das 21h00 tomo banho, janto, conto as novidades do dia, e vou dormir, pois amanhã terá um próximo local para desvendar.