sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vida e Obra do grande pintor francês Matisse



Henri Émile Benoit Matisse

Henri Matisse nasceu no dia 31 de Dezembro do ano de 1891 na pequena cidade de Le Cateau, localizada na França. Estudante de Direito, o artista teve seu primeiro contato com a arte aos 20 anos, quando ganhou uma caixa de tintas.
Ao descobrir a felicidade que a pintura lhe oferecia, Matisse deixou o curso da faculdade e se matriculou na escola de desenhos Maurice Quentin Delatour e foi a partir de então que começou a freqüentar o estúdio de arte do mestre Duconseil.
Seus primeiros trabalhos retratavam imagens de interiores ou de natureza morta, inspiradas no estilo impressionista de Paul Cézanne. Porém seu estilo foi representado com sucesso a partir de sua primeira exposição na França mo ano de 1900.
Representante do estilo Fauvista, o pintor, escultor e desenhista estudava separadamente cada elemento que consistia o ideal de arte, tornando obra, desenhos e cores, composições de mesmo valores.
Em suas obras utilizava cores fortes e decorações vindas do Oriente Médio; local por onde Matisse viajou e obteve muitas inspirações para representar os seus trabalhos. Podemos observar estas características na obra Odalisca com calça vermelha. 1921.
Outra técnica também desenvolvida por Henri foi os recortes e colagens a partir de seleções de materiais adequados reproduzidos em painéis. Um trabalho muito interessante que está disposto na Pinacoteca de São Paulo.
Em comemoração ao Ano da França, o governo do Estado de São Paulo em conjunto com outras instituições que financiam a cultura apresenta no espaço obras que retratam as fases do renomado artista francês Henri Matisse falecido em 1954 na cidade de Nice na França.

Livro: Germinal


A obra naturalista de Émile Zola, é uma retratação da realidade, por mais que os anos se passem épocas se transformem podemos utilizar os discursos introduzidos no livro para explicar como é o cotidiano dos trabalhadores, seja de qual período da história.
Os ideais contidos no decorrer da trama são ordem de pensamentos que influenciaram na trajetória das leis de beneficiamento para os trabalhadores, que mesmo após a Revolução Industrial no século XIX, que objetivava a igualdade, liberdade e fraternidade de todos, não houve eficácia do problema.
Após a derrubada da monarquia e ascensão dos burgueses na economia do estado, isto não trouxe para a sociedade uma mudança política e social na escala de vida dos menos abastados, ao contrário continuaram sendo a classe oprimida, pela classe financeiramente superior.
Bakunin com seu ideal de extinção do estado e uma sociedade sem um líder político democrático para administrá-la, não seria possível, pois desta forma estaríamos lidando com uma fábula e não com situações que envolvem problemas reais e que precisam ser discutidos para então ser ao mínimo amenizado.
Porém a política de Karl Marx consiste num objetivo mais real, que é dispor de deveres e obrigações que o empregador tem com o empregado e vice e versa. A organização de uma sociedade deve-se a uma política de qualidade, baseada nos conceitos legislativos, ou seja, o planejamento de uma organização deve partir de estudo das questões que causam a anomia de uma população.
A sociedade que Étienne ambiciona, foi idealizada em razão de ideais híbridos, pois ao ler Socialismo, capitalismo e anarquismo ele se confundiu com o que cada ordem dita e por isso não soube organizar eficientemente a aldeia de mineiros.
Para revolucionar um regime é necessário haver uma compreensão de todos os integrantes do grupo reivindicante, os objetivos de mudanças devem estar registrados no papel e apresentados de forma clara e legal, além disso, lideres de ambas as partes devem discutir até que cheguem a uma conclusão plausível para ambas as partes.
Compreendo a época no qual se passava a história, era um período que havia muitos analfabetos, mas Étienne como um líder que dispunha do conhecimento da leitura e junto com companheiros de ciência semelhante deveria ter tido um planejamento estratégico melhor, e então os fatos ocorreriam de uma forma menos impotente.
De acordo com a opinião do autor inglês de codinome George Orwell, o capitalismo é um regime aniquila qualquer outro ideal político, pois a sensação de poder que um individuo pode possuir, transforma o pensamento e o que a principio era igualdade, torna a ser superioridade.
Não vivemos sem capital, precisamos nos alimentar, nos vestir, nos proteger do frio, para isso deve haver empregos, as fábricas, empresas tem que trabalharem, a sociedade no qual fazemos parte vive este regime, então é necessário que haja uma cooperação, porque a busca pelo controle social seja qual exercício de poder, no final resulta no capitalismo,seguindo o pensamento de Zola; Germinal é a imagem dos três tipos de poder que compõe a sociedade: político, econômico e ideológico.

O ataque que marcou a história na vida dos japoneses

A bomba atômica ainda continua repercutindo o seu efeito em muitas famílias no Japão


No dia seis de agosto de 1945 a cidade de Hiroshima no Japão sente o impacto da primeira bomba atômica denominada de Litlle boy pelos soldados do exército americano. O ataque foi programado para ocorrer pela manhã e exatamente às 8h45
foi lançada em cima de milhares de japoneses uma composição de 50 quilos de urânio 235, com potencial destrutivo equivalente a 15 mil toneladas de TNT. O calor liberado pela bomba foi de 100 calorias/cm² no grau zero, 56 calorias/cm² a 500 metros e 23 calorias/cm² a mil metros do centro da explosão.

Este episódio ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial e por razões políticas os Estados Unidos da América definiu atacar o Japão desta forma, para que ele se rendesse abolindo a postura imperialista e militar que possuía na época. Porém a afirmação americana é que se pretendia acabar com a guerra o quanto antes e amenizar o número de mortos das partes envolvidas no decorrer do conflito.

Após três dias Nagasaki, outra cidade japonesa sofre o mesmo atentado. O alvo exatamente não era este, pois a cidade é rodeada de montanhas e isto impede a radiação dos efeitos químicos, mas devido a fatores climáticos foi à segunda opção que encontraram.

Arrasados pelo efeito maligno das bombas, restaram das duas cidades muita poeira, cinzas e névoas. As pessoas perambulavam pelas ruas sem saber o que realmente significava aquela onda de calor, estima-se que mais de 170 mil pessoas morreram, porém o número exato não se pôde obter, pois ao serem atingidos pela bomba os corpos derreteram instantaneamente.

De acordo com o depoimento do Sr. Takashi Morita, 85 anos sobrevivente do ataque americano, ele conta que ao sobreviver aquele inferno ele teve a oportunidade de nascer novamente. E é por isso que ele criou a Associação das vítimas com Câncer Hibakusha Brasil.

Esta associação tem o intuito de combater a proliferação das armas atômicas a apoiar não só as vítimas da bomba como também as vítimas do Césio 137 atingidas por um lixo químico mal descartado que ocorreu aqui no Brasil.

Na palestra o Sr. Morita afirmava que “uma guerra ninguém quer perder e quando se trata de questões econômicas o fato de morrer é meramente sem importância e por isso é perigoso se entusiasmar com a guerra.”
E nesta trajetória o simples dono de um restaurante localizado no bairro do Jabaquara aprendeu e transmitiu a nós “que é de natureza humana criar laços nos momentos de tragédia!”

A associação existe há 25 anos e conta com a disposição do Sr. Morita para buscar apoio junto ao governo japonês e auxiliar as famílias que estão localizadas em várias regiões do Brasil e de outros países também, que sentem os vestígios dos produtos químicos na formação de seus genes.

Associação Hibakusha Brasil
Avenida Jabaquara, 1744

Visual Merchandising: Moda e comércio num único negócio

O poder hipnotizador das vitrines surgiu nos tempos de Cristo e conquista profissionais e consumidores nos dias atuais

Quem nunca passou em frente a uma vitrine e se encantou com a peça de roupa apresentada ou com o cenário, nos quais os manequins estão dispostos? Seja qualquer que for a temática do momento, as decorações dos lojistas são de arrasar e de deixar qualquer mulher louca de vontade para dar uma espiadinha nos modelitos do momento.

Pois é toda essa empolgação que sentimos ao avistar uma vitrine de uma loja é devido ao Visual Merchandising, o modo mais antigo de conquistar o cliente, agora com um nome mais renovado no mercado.

A história remonta desde os tempos antes de Cristo, quando os vendedores expunham suas mercadorias tais como cerâmica, tecidos de seda, entre outros objetos para que as pessoas mais abastadas da região pudessem observar e comprar.

Com o passar dos anos esta prática se tornou mais empreendedora. No século XVII, as vitrines foram alvo inovador, pois os alfaiates e camiseiros expunham em seus ateliês manequins de madeira vestidos com as suas confecções. Tudo isso para mostrar as facetas da moda e do comércio.
Estas disposições são a base para o display e vitrine do que hoje chamamos de Visual Merchandising. A partir dos anos de 1840 a tecnologia permitiu a produção de painéis de vidro e isto introduziu a idéia de vitrine que temos hoje!



“Atualmente se usa de muita criatividade para expor os objetos e roupas, para que qualquer pessoa volte seu olhar em concreto, com artifícios diversos”, explica a coordenadora do curso técnico de Visual Merchandising da Escola de moda Sigbol Fashion, Maria Goreti Luz.

Com os avanços tecnológicos em todas as áreas, hoje se procura acompanhar todo o ciclo de vida da peça desde a sua criação e adequação de sua imagem para os pontos de venda até o acompanhamento de sua performance diante dos consumidores.

É por isso que a maioria dos lojistas estão a procura de profissionais qualificados na área, pois a administração comercial do produto é muito importante. De acordo com a professora de moda da Faculdade Belas Artes, Izabel Meister, os pequenos comerciantes utilizam o trabalho dos freelancers para decorar a loja de acordo com as estações do ano ou eventos do momento, já as lojas de maior abrangência contam com suas equipes especializadas.

“Há muito amadorismo nesta área ainda, por este motivo as pessoas que fazem este tipo de trabalho tem que ter um vasto conhecimento em cultura geral, cultura de moda, gerenciamento, logística, criatividade e muita experiência”, comenta a professora que leciona esta disciplina.

O mercado profissional para o público que deseja atuar na área é bastante concorrido, porém a procura destes profissionais teve uma crescente corrida desenfreada devido à procura do Marketing comercial e à concorrência dos produtos em geral.

“Não basta apresentar o produto, é preciso conquistar e manter o cliente sempre! Por isso, afirmo que o aluno tem que entender a principio que Visual Merchandising é composto por essas três leis”, afirma a consultora de moda Márcia Bueno.







A moda e a mídia parceria de longa data

O que faz a sociedade andar na moda não está apenas apresentado nas vitrines ou nas passarelas, as imagens da televisão influenciam o público tanto quanto


A relação da moda com a mídia foi apresentada aos brasileiros na década de 50, com a criação da TV Tupi, criada pelo comunicador Assis Chateaubriand. Formadora de opinião a televisão é um veiculo que além de transmitir o som, ela agrega imagens que reforçam a verossimilhança com que os artistas representam a vida real.

Prática e muito sedutora, a televisão é um eletrodoméstico simples e fácil de usar e toda esta praticidade conquistou a mulher, trazendo conhecimento sobre o que está na moda no momento.

Roupa, cabelo, maquiagem e estética são temas que a mulheres discutem com o maior prazer e a difusão desses assuntos se tornou mais populares com a abrangência das telenovelas. Pois desde a sua criação que ela vem transformando o seu formato, adequando-se ao público e influenciando culturalmente a sociedade.

Atualmente as telenovelas se tornaram o cartão postal do país de origem e o Brasil neste quesito conquistou sua audiência internacionalmente. Despertando elogios dos telespectadores e de críticos de comunicação de várias localidades do mundo, devido à beleza dos atores brasileiros e a qualidade das representações tão bem elaboradas que até se confunde com a realidade.

Sabe-se, portanto, que a telenovela é uma vitrine de variados estilos e gostos que devido ao trabalho do seu núcleo dirigente que capricha nos figurinos, no elenco, no ambiente e em todos os aspectos que envolvem o tema da trama. Desta forma a apresentação é feita brilhantemente conquistando principalmente o público feminino.

“Apesar das mudanças vividas pela sociedade, as telenovelas ainda visam a atingir muito mais o público feminino, o que justifica, também, os personagens femininos terem suas roupas, acessórios, corte de cabelos, enfim, seu visual copiado pelo público que os assiste.” explica a design de moda Luiza Kegler.

Podemos dizer que os figurinos apresentam uma proposta de estilo para cada tipo de mulher, basta que cada uma escolha o que mais combina consigo e saia por aí desfilando pelas ruas da cidade com muito charme e glamour.

De acordo com a estilista Luciana Silva a moda e a mídia têm uma relação muito séria, pois uma ajuda a desenvolver o sucesso da outra, a imagem apresentada nas novelas promove a comercialização do figurino e o uso do figurino pelas ruas desperta a curiosidade das pessoas em assistirem a novela.

“Os diretores precisam da ajuda dos figurinistas para direcionar o que eles querem. Sem contar, que um figurino pode chamar a atenção dos telespectadores, virar "hit" e as pessoas ao saírem na rua usando o estilo que remete a novela, automaticamente vão assistir também!”

Moda e novela é uma combinação perfeita para as mulheres vaidosas, principalmente quando se trata da novela das oito que sempre estão com figurinos arrasadores para conquistar o público que adora ser fashion. O projeto que os profissionais da moda fazem para atrair a população é muito objetivo, pois selecionam cuidadosamente a temática que irá ser o sucesso da próxima estação e o que cada novela propõe para poder alcançar as tendências da moda.

“O figurino funciona para os espectadores, no caso de uma novela realista passada nos dias atuais, sobretudo nos grandes centros urbanos do Rio e de São Paulo, como um parâmetro de como se veste atualmente nestes locais. A novela, portanto, passa a irradiar certos hábitos de vestimenta e, por que não, certas modas. Na maior parte das vezes, ela não cria a moda, mas é apenas uma difusora de tendências já existentes, seja em pequenos núcleos sociais, seja em grupos maiores.” Diz o jornalista Alcino Leite, editor do caderno de moda Jornal Folha de São Paulo.









E o sentido de hoje será Diadema, região do grande ABC

Os trajetos e as trajetórias que São Paulo oferece

Conversando com alguns colegas paulistanos descobri um local em Diadema município da grande São Paulo, que faz um trabalho de divulgação da cultura Hip Hop. Pesquisei na internet alguns dados sobre o local, entrei em contato com a instituição e num sábado chuvoso estava eu com um grupo de colegas da faculdade a caminho do Jardim Canhema para conhecer este ritmo originado no bairro periférico Bronx, EUA.

A princípio estava tudo dando certo. Combinamos de nos encontrar na estação Sé do metrô e de lá partimos munidos de câmeras fotográficas, filmadoras, guarda-chuva, agasalho e muita disposição.

A região é relativamente longe, pois cada um do grupo pertencia a uma determinada zona que divide a metrópole paulistana. Confesso que o percurso é de fácil acesso, porém São Paulo não combina trânsito com temporais.

O início da viagem foi praticamente tranqüilo, mas a volta foi muito cansativa. Como passamos o dia inteiro conversando com os militantes do ritmo, freqüentadores, assistindo apresentações e etc., a volta era de se esperar, mesmo que fosse uma tarde de sábado, havia muitos trabalhadores voltando de sua jornada, e outras pessoas voltando dos passeios e das compras.

Da estação Jabaquara (linha azul) até a estação Barra Funda (linha vermelha), o ritmo do vagão é lento, tão lento que chegava ao máximo 20 km por hora, principalmente em dias assim: chuvosos. Me senti dentro de uma Maria Fumaça dos anos 30.

Chegando à Barra Funda me deparei com um monte de placas: Terminal rodoviário, Ponte Orca, Metrô, CPTM, Terminal Urbano. Nossa! São tantas sinalizações que causa uma poluição visual em minha mente, que mais atrapalha do que ajuda. Fiquei um tempo parada nas catracas próxima a saída analisando. - Como os analfabetos, e deficientes visuais conseguem se localizar a tantas informações mal organizadas? Acredito que já se acostumaram a sobreviver no meio dessa selva arquitetada por engenheiros que desenvolvem melhorias esplendorosas.

Bom, no vai e vem dos nossos meios de transportes urbanos a cidade continua seu desenvolvimento a todo vapor, entre tragédias que já se tornaram cotidianas, as pessoas de todas as partes do mundo buscam na cidade cosmopolita, diversão, cultura, aprendizado e, é daqui que muitas venceram seus objetivos e conquistaram o seu sucesso profissional.

E foi neste dia que tive mais uma surpresa em São Paulo, um grupo de Hip Hop italiano veio participar de um evento na casa de cultura e trocar experiências com os brasileiros sobre o estilo, que hoje tem abrangência internacional, e que apresenta um pedaço característico da capital.

Depois de pegar tanta condução: Ônibus, metrô, trólebus, desce, sobe a pé, vira direita, segue em frente, chegou. Curti, hora de voltar pra casa, senão fica muito tarde, pega trólebus novamente, espera o próximo vagão, dá sinal pro ônibus ele está lotado, até que enfim consigo sentar, ofereço o acento pro idoso, mais uma parte do percurso em pé, próximo ponto o motorista pára e abre a porta, desembarco e neste processo passa-se semana e final de semana e nada muda. Chego em casa por volta das 21h00 tomo banho, janto, conto as novidades do dia, e vou dormir, pois amanhã terá um próximo local para desvendar.