quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Let' s go to drink...

Pequeno empório relembra adegas gaúchas


Cantinho do Vinho e Companhia é uma pequena adega situada em Guaianases e o único lugar da região com design luxuoso. Localizada no Mercado Municipal Leonor Quadros o pequeno empório se destaca perante os outros boxes, pois tem uma estrutura agradável e aconchegante que relembra as memórias das adegas gaúchas.
Inaugurada há cerca de dois meses, este estabelecimento vem agradando a clientela, e chega a receber cerca de cem pessoas por dia, dentre este público os freqüentadores mais assíduos são os casais, que enquanto conversam, degustam boas bebidas e petiscam alguma iguaria do tipo queijo parmesão, provolone ou mussarela de búfala ao som de uma música ambiente.
Além dos 125 vinhos da carta, a casa oferece diversas opções, de bebidas do tipo vodcas, espumantes, sucos naturais de uva, cachaças artesanais e coolers. Mas segundo a proprietária o que os clientes mais procuram é o vinho do barril originado do sul do país. Se o cliente preferir também pode obter os vinhos engarrafados industrialmente desde o sabor mais suave até os mais secos tais como Góis, Fradd, Zanotto entre outros.
Vítima de muitas críticas, a proprietária Sandra Santos, 37 anos, conta que quando decidiu abrir o estabelecimento, os próprios moradores da região não acreditavam que poderia ser um sucesso e a aconselharam montar o ponto em outro lugar, por exemplo, no Tatuapé um bairro mais abastado próximo a região.
A proprietária da adega também administra um salão de beleza e seu esposo é metalúrgico, os filhos do casal também ajudam, “Meu filho por enquanto ainda não terminou os estudos, mas já ajuda bastante aqui na adega!”, conta Sandra que complementa, “Eu incentivo a minha filha a cursar uma faculdade de administração para que futuramente ela possa administrar os bens da família”.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A cidade :: HISTÓRIA


Caculé – do passado ao presente 1919 a 1992 A historia do Município de Caculé palavra indígena derivada de CAÁ ( erva mate ) + CO ( rosa ) + LÉ ou RÉ ( diferente ), significando " Rosa de Erva Estranha ". Palavra indígena derivada de CATU-RÉ, " gostoso de bom", "mais que bom", "pra lá de bom". Parece ter saído de um conto de fadas. “Era uma vez”, no ano de 1854, um escravo de nome Manoel Caculé, (vindo da localidade rural de nome Jacaré, hoje distrito de Ibiassucê ) em busca de reses desgarradas, deparou-se com um bonito panorama e resolveu permanecer por lá, fugindo assim, do cativeiro. A beira de uma lagoa, próximo ao rio, (hoje rio Rio do Antônio) plantou e colheu mantimentos que mais tarde venderia. Os viajantes que tomavam aquela direção, ao se cruzarem pelo caminho perguntavam uns aos outros, de onde vinham ou para onde iam e a resposta era sempre a mesma: para a lagoa de Caculé. Tempos depois sua antiga proprietária, dona Rosa Prates encontrou, mas Manoel Caculé já um homem livre – ganhara a liberdade. Dona Rosa Prates, encantando-se também com a beleza da região onde o ex-escravo vivia, e que fazia parte de sua propriedade, construiu uma casa e passou a morar lá. Levantou uma capela e doou parte das terras ao Sagrado Coração De Jesus, que se tornou o padroeiro do lugar. Mais tarde formou-se o povoado desmembrando do Município de Caetité que foi crescendo, com o tempo veio o sonho de emancipação , que aconteceu em 14 de agosto de 1919, através da Lei Estadual nº1.365, assinada então pelo Governador Antônio Ferraz Muniz de Aragão. Seu primeiro Intendente foi o Cônego Miguel Monteiro de Andrade, que comandou os destinos dos Municípios de 1919 a 1920 e o primeiro prefeito Bento Alves Brito que governou de 1932 a 1934.o seu grande benfeitor foi Miguel Fernandes, cuja existência o nosso escritor e conterrâneo José Alves Fróis, em seu livro “Caculé de Miguelzinho”assim definiu: “Há homens cuja existência significa uma época, Miguel Fernandes foi uma dessas existências”.Lagoa Manuel Caculé


Os marcos históricos de Caculé remontam a 1854 e em 1860 D. Rosa Prates fez doação das terras para a construção da Capela do Sagrado Coração de Jesus e em 14.08.1919 coma Lei 1.365, deu-se a Emancipação Política. O município possui uma área de 687 km2, com altitude de 600m, situado na Micro Região da Serra Geral do estado da Bahia, situado no Polígono da Seca. Com temperatura media de 26ºC. É banhado pelos rios do Antônio ( perene ), Paiol, Salto e Faca. Barragens do Comocochico e Truvisco, com capacidade de 5.000.00 m3 e 40.000.00 m3 ( respectivamente ) de volume de água acumulada e 3.385 há de área irrigável. A população é de 20.333 habitantes, dados do IBGE.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A busca por uma identidade


Tudo na vida tem um identidade que determina o provenção de um ser, de uma obra, de algum material quimico, de um estebelecimentos ou de qualquer outro objeto, enfim saber a origem é muito importante para a identificaçação, e é por isso que possuímos nomes e sobrenomes, para classificar a qual nação pertencemos e quem são os nossos projenitores.

O registro do nosso nome originalmente lavrado por um órgão da justiça, dar - nos o direito de reconhecimento de cidadãos legais, perante a sociedade seja ela de qual descendencia for.

O reconhecimento paterno é algo imprecindivel para que a criança tenha um conhecimento que ela tem um pai, mesmo que este não venha agir com os deveres paternos, o filho precisa de um registro de origem.

Grande parte das mães solteiras, devido a relacionamentos passageiros ou desentendimento com seus parceiros, acabam se vingando do companheiro, privando o filho de ter o sobrenome paterno. Pura ignorancia da parte delas, pois a criança se desenvolve com a má idealização do pai, pensando que este nunca obteve interesse por ela.

Este ser gerado sem planejamento, acaba pagando por um erro de sua mãe, que por egoísmo restringe o contato da criança com o genitor, achando que ela é o único ser que o filho depende.

Concordo com o dogma religioso que a maternidade é um ser divino e glorioso porém isto não abstem à ausência paterna. A criança deve tirar suas próprias conclusões sobre o pai, pois existe muitas formas de amar e mesmo que este pai não demontre isso não implica que ele não goste da criança.

O fator a ser discutido é a busca pela oficialização da nomenclatura provincente, para que este ser humano possa futuramente se portar perante a sociedade como um um cidadão de bem e conciente dos atos que lhe ocorreu quando era apenas um neném. É por isso que os diretos legais devem ser exigidos não primordiando pecuínhas que poderão gerar problemas emocionais dependo do grau de dificuldade que essa criança passou e o que ela ouviu de sua mãe referente a falta do pai.

Pensando juridicamente as mães devem ser punidas por não exigir o mínimo que um cidadão precisa, considero isto uma falta de conciência social, pois já bastou agir irresponsavelmente não se previnindo, privá- la da ciência paternal é agravar mais a situação que é muito delicada.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Iara




Bem abaixo das colinas de ondas verdes,onde o sol se refrata em agulhas frias,descem todas as sereias dos mares e dos rios,irreais e lentas , como espectros de vidro,para os palácios de madrépora de Anfitrite,em vale côncavo, transparente e verde,num recanto abissal, como uma taça cheia,entre bosques e sargaços, espumosos,e rígidos jardins geométricos de coral...Por entre os delfins , sentinelas de Possêidon,afundam, suspensas , soltas, como grandes algas,carregando os jovens afogados:Ondinas das praias , flexosas,Nixes da água furtacor do Elba ,Havefrus do Sund e Russalkas do Don ...Loreley traz no esmalte doce dos olhos duas gotas do Reno...E danaides Laboriosas se desviam dos cardumes De Nereidas,que imergem, ondulando as caudas palhetadasdos seus vestidos justos de lamé...Mas a Iara não veio!...Mas a Iara não vem!...Porque Iara tem sangue,porque a Iara tem carne,sangue de mulher moça da terra vermelha,carne de peixe da água gorda do rio...Iara de olhos verdes de muiraquitã,cintura pra cima de cunhantãcintura pra baixo de tucunaré...que veio, dormindo , Purus abaixo,filha do filho do rei dos peixescomo uma índia branca cuchinauá...Lá bem pra trás da boca aberta do rio,onde solta seus diaboso bicho feroz da pororoca,ela ficou, cheia de medo,brasiliana , tapuia , morena,Tão orgulhosa,Que não quer ser desprezada pelas outras...E a Iara é preguiçosa,tão preguiçosa,que não canta mais as trovas lentasPág-19.em nhheengatu :-- Iquê , ianê retama icu,Paraná inhana tumassaua quitó...”Nem mais se esforça em seduziro canoeiro mura ou o seringueiro,meio vestida com gaze das águas ,na renda trançada dos igarapés...E eu tenho de chorar:-- “Enfeitiça-me ó Iara,que eu vim aqui pra me deixar vencer...”Mas custa-me encontrá-la,e só à noite sem bordas dessas terras grandes,quando a lua e as ninféias desabrocham soltas,posso beijá-la ,nua ,dormida, esguia,bronzeada,oleosa,na concha carmesim de uma vitória-régia ,tomando o banho longode perfume e luar...
João Guimarães Rosa

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

20 anos de Costituição



"Declaro promulgada.
O documento da liberdade
da dignidade, da democracia,
da justiça social do Brasil.
Que Deus nos ajude para que isso se cumpra!".

Disse o deputado Ulysses Guimarães, presidente da Assembléia Nacional Constituinte.



O que ocorre com a constituição federal?



Após vivenciar um período repressivo, os brasileiros voltam a ter esperança de uma vida melhor. No ano de 1988 o deputado Ulisses Guimarães declara a constituição federal com o intuito de resguardar qualquer ato que pudesse afligir a privacidade do cidadão.
Com a instauração dos diretos à cidadania, ficou clara que a população tinha a livre escolha de seus governantes, direito a saúde e educação de qualidade, emprego, apoio as crianças e as mães além, da tolerância étnica e religiosa. Esse foi o marco inicial de um novo momento da história republicana que orientaram as criações de novas leis que assegurassem a população.
Os brasileiros obtiveram em seu poder desde aquela data, a carta magna, que o privava de abusos e imposições feita por qualquer parte da sociedade, a segurança física e moral estava comprometidamente com o estado. Afinal o estado é a retaguarda de seu povo e para que este seja bem estruturado é necessário a participação disciplinar de sua população.
Diferentemente do que ocorre na vida real, esses direitos não agem como deveriam agir na sociedade, a repressão continua através das mídias de comunicação em massa que alienam e tornam o nosso intelecto restrito a um molde específico, que discretamente manipula através de ondas sonoras de um moderno equipamento eletrônico.
A falta de interesse da população veio de uma alienação no qual se fez perder a identidade de uma nação deixando o comodismo tomar conta da vida social dos cidadãos. A anomalia mais presente no povo brasileiro atualmente é a sensação de individualidade que esta intrínseca no caráter de cada um.
No dia 5 de outubro data de comemoração de duas décadas dos nossos direitos, a população brasileira foi aos colégios eleitorais apenas para escolher mais um candidato para representar o estado. Falta nas pessoas à consciência de cidadania, reconhecer-se como um membro importante que não tem só direitos, mas também deveres que devem ser cumpridos obrigatoriamente a favor do bem estar geral.
Como já enfatizava o filósofo alemão Adorno, a democracia permite a manifestação do pensamento respeitando as divergências sócio-culturais, tornando deste modo a sociedade mais justa e mais receptiva a novas idéias, rompendo assim a barreira pacífica que a indústria cultural produziu.
Vinculada aos grandes interesses da classe mais abastada a grande técnica para vetar a ação dos direitos constitucionalistas foi o meio tecnológico, pois causa um efeito anestésico e uma assimilação imediata por causa da fácil captação de mensagens instantâneas, e é este um dos fatores que defasou a participação do núcleo social, tornando os artigos constitucionais quase inexistentes.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A varanda de Frangipani


Degeneração cultural

Mia couto é um escritor moçabiquenho formado em jornalismo e biologia, considerado um dos maiores escritores africanos, Mia couto se utiliza do realismo fantástico para designar como ficou Moçambique após a independência.
Depois da divisão do continente africano no ano de 1940 mais ou menos, a vida dos povos africanos nunca mais foram as mesmas. Sofreram divisões e miscigenação de tribos que habitavam o continente.
Ingleses, belgos italianos, franceses entra outros povos dominadores, se utilizaram dos recursos desse local para instalar a prática capitalista nesta nação.
Capitalismo que degredou a vida dessas pessoas que não se reconhece entre sí e que não se respeitam mais, perdendo a identidade de povo africano. A busca pelo o modo de vida americano fez dessa nação não acreditar mais em sua cultura e crendice. E é isto que a obra ressalta; que os mais jovens estão deixando sua identidade se perder e o único modo de salvá- la é cuidando dos anciãos, pois são neles que a cultura adquirida pelos antigos está intrínseca e paulatinamente eles estão indo e levando consigo toda a sabedoria desse povo gerreiro.
Além da imposição cultural sofrida, Moçambique também se desegenera por causa das maleítas adquirida nos anos de conflito. Abalada pela miséria, o país é um campo minado que aguarda sempre por ajuda das organizações nacionais unidas (ONU), e que contemplando a esperança, driblam os efeitos colaterais deixados pela ambição do homem,pois os colonizadores se foram mais deixaram os vestigíos da morte.

Parabéns Seu Israel

Israel Lourenço da Silva, é um velho morador da região de Guaianases, que chegou ao bairro da capital paulistana no ano de 1946 com seu irmão de meio. Ao chegar no local do extremo leste da cidade com apenas 13 anos de idade seu Israel agora com 80 ,fala de sua trafetória na vida, deixou o sertão pernanbucano onde morava com seu pai, sua mãe e mais cinco irmãos num sitio que era da família, situado na cidade de Canhotinho, aproximadamente 80 mil km de Recife. Na pequena propriedade ele ajudava o pai na lavoura, plantando milho, arroz feijão, banana e mandioca era essa atividade rural que garantia o sustento da família, sua mãe era uma simples dona de casa enquanto o marido e os filhos trabalhavam na roça, ela cuidava apenas da casa e da comida. "Lá em baixa funda se comia muita fruta boa" se recorda seu Israel que trocou tudo para vir à São Paulo em busca de um sonho que hoje, ele afirma que foi uma ilusão.
Na chegada à capital, seu Israel se dirigiu a residencia do irmão mais velho, o lugar era praticamente inabitado. Haviam poucos moradores, como diz seu Israel "o humilde bairro era um paraíso", praticava todas as artes que a natureza lhe oferecia: se banhava todos os dias no riacho, pescava, caçava e quando tinha festas na casa dos amigos seu Israel conta que na volta pela madrugada, dormia pelas ruas pois não tinha problema algum.
Após se residir fixamente em Guaianases, no ano de 1954 foi a vez dos pais de seu Israel migrarem para a terra da garoa.Neste ano ocorre um acontecimento trágico para seu Israel, morre o seu ídolo Geúlio Vargas. Assunto que ele até hoje gosta de discutir, pois acredita que ele
não se suicidou e quem o matou pode ter sido Carlos Lacerda, segundo seu Israel, Vargas ganhou credibilidade por instalar os direitos dos cidadãos; como por exemplo o voto feminino. "Foi o melhor momento da política a ditadura de Getúlio, no qual o país se tornou mais fiel a si próprio."
O tempo foi passando e seu Israel começou a trabalhar atuou em diverssas áreas, foi ajudante de pedreiro, desentupidor de esgoto, segurança no instituto de previdencia do estado, local onde foi alfabetizado pois ele estudava durante o dia e trabalhava como guarda pela noite, e metalúrgico profissão no qual foi aposentado.
No instituto de previdencia do trabalho seu Israel conta que cuidava de todos os carros de luxo dos governantes da época das 19h as 6h da manhã, tais objetos pertencentes a Abreu Sodré, Reinaldo de Barros cunhado do dr. Adhemar de Barros, entre outros. Ficou lá alguns meses até um colega de trabalho lhe trapacear.
Ainda solteiro, ele conta com tristeza nos olhos que morou junto com uma mulher 26 anos já falecida e teve dois filhos que nasceram mortos. Atualmente seu Israel mora sozinho no mesmo sobrado que o irmão mais velho já falecido construiu.
Os hábitos do seu Israel são corriqueiros, acorda as 4h da manhã, prepara o café, faz o almoço, lava e passa, o único vicio do seu Israel é fumar, conta que desde os 8 anos de idade começou a fumar contra a vontade do pai e afirma que "cigarro mata, mas até agora não matou."
No seu pacato cotidiano seu Israel é um simples aposentado que reclama do reumatismo e das dores de coluna que sente de vez em quando e que para se distrair compra as telesenas para tentar ganhar as barras de ouro ofertadas por Sylvio Santos....Na mesma rua e na mesma praça a mais de 60 anos seu Israel comemora seu 81º aniversário com os amigos do bairro.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Chegada das flores

Ontem estava eu esperando um ônibus em frente ao Shopping Eldorado, para voltar para casa. O dia foi entediante, nenhuma novidade no ar, só pensava em pegar o primeiro coletivo que fosse sentido ao meu bairro Campo Limpo. Primeiramente passou o Jd Mª Luiza e em seguida Rio Pequeno, ambos em direção a zona Oeste de São Paulo. Logo após chega o meu meio de transporte Pq. do Engenho, como sempre Lotado.
No meio a tantas pessoas que estavam tão cansadas quanto a min, me defrontei com um mestiço muito simpático. Enquanto o veiculo saculejava, por causa das ruas esburacadas que se aproximam do meu logradouro, eu ouvia sua conversa com seu amigo. Os dois falavam de suas rotinas aterefadas.
Enquanto ouvia o bate papo, o amigo fez uma afirmação que concordei sem me entrometer na conversa."Eu janto toda noite tão tarde, que quando acordo não tenho fome..."
...enfim o bom cidadão que não se sacrifica, nunca terá nada na vida!!!
Chegando ao largo do Taboão, o amigo chega ao destino e segue creio eu ao rumo de casa. O lugar antes ocupado pelo amigo agora passa a pertencer a mim. A troca de olhares começou a ficar intesa,enquanto o ônibus tomava partida para Estrada do Campo Limpo, surge um trânsito inesperadamente. Este foi o pretexto para que ele começasse a testar o contato.
Primeiramente ele perguntou se eu iria desser no próximo, eu disse que não, a conversa foi fluindo com assuntos referentes ao transito repentino. - Estranho esse congestionamento bem aqui não é?, disse eu. Ele simplesmente responde: - é, justo agora que falta muito pouco pra eu descer no meu ponto, o motorista bem que deveria descer aqui! - pois é bem que deveria mas eles nunca abrem!
Lentamente o coletivo seguia seu destino e a resposta das indagações sobre o tráfego apareceu, era um automóvel quebrado na em plena faixa da esquerda que fez aquele turdulhaço todo na nossa rotina.
Finalmente o ônbus para e nós nos despedimos com um simples tchau. Nossa eu nunca tinha visto aquele mestiço com um estilo descolado que morava tão próximo à minha casa, pois é conhencidencias as vezes acontece, segui sozinha o resto do meu caminho pensando naquele mocinho de olhinhos puxados talvez nunca mais terei o prazer de ver.