segunda-feira, 6 de outubro de 2008
A varanda de Frangipani
Degeneração cultural
Mia couto é um escritor moçabiquenho formado em jornalismo e biologia, considerado um dos maiores escritores africanos, Mia couto se utiliza do realismo fantástico para designar como ficou Moçambique após a independência.
Depois da divisão do continente africano no ano de 1940 mais ou menos, a vida dos povos africanos nunca mais foram as mesmas. Sofreram divisões e miscigenação de tribos que habitavam o continente.
Ingleses, belgos italianos, franceses entra outros povos dominadores, se utilizaram dos recursos desse local para instalar a prática capitalista nesta nação.
Capitalismo que degredou a vida dessas pessoas que não se reconhece entre sí e que não se respeitam mais, perdendo a identidade de povo africano. A busca pelo o modo de vida americano fez dessa nação não acreditar mais em sua cultura e crendice. E é isto que a obra ressalta; que os mais jovens estão deixando sua identidade se perder e o único modo de salvá- la é cuidando dos anciãos, pois são neles que a cultura adquirida pelos antigos está intrínseca e paulatinamente eles estão indo e levando consigo toda a sabedoria desse povo gerreiro.
Além da imposição cultural sofrida, Moçambique também se desegenera por causa das maleítas adquirida nos anos de conflito. Abalada pela miséria, o país é um campo minado que aguarda sempre por ajuda das organizações nacionais unidas (ONU), e que contemplando a esperança, driblam os efeitos colaterais deixados pela ambição do homem,pois os colonizadores se foram mais deixaram os vestigíos da morte.
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