terça-feira, 18 de agosto de 2009

As diferenças entre os baianos



Já ouvi muita gente dizendo que baiano é tudo preguiçoso, mas alto lá, o que as pessoas desconhecem é que a Bahia é um estado que possui uma área de 559.951 km2, uma vasta extensão diversificada constituída por em planaltos e planícies, dunas, manguezais, e um litoral de aproximadamente 932 km.




As regiões climáticas se diferem uma das outras, há regiões que a temperatura chega até 6,1º C e regiões que atinge cerca de 41º C, lembrando que além do semi-árido o clima predominante deste estado é o tropical.

Com uma população estimada em 12.645.982 de habitantes e 415 municípios, a Bahia é um local multicultural trazendo em sua bagagem a miscigenação indígena, européia e africana. Podemos perceber claramente na culinária das populações que vivem longe da costa marítima.

É uma comida tipicamente sertaneja influenciada pelos quitutes portugueses, porém no litoral a comida é mais colorida em amarelo, por causa do dendê que foi trazido pelos negros da África. Não só na comida, mas o baianos de diferentes localizações possui um sotaque levemente diferente, tradições religiosas e culturais diversificado.


Todavia a falta de conhecimento que os brasileiros tem de sua nação, faz com que eles absorvam a imagem que os gringos tem da nossa cultura, pois a Bahia não é apenas um tabuleiro de acarajé, a Bahia é de todos os Santos e cada Santo possui sua personalidade, sua oferenda e zela por uma causa.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O reconhecimento é imprescindível para formação ética do caráter profissional



Na tarde do dia 17 de junho em Brasília, oito ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram contra a exigência do diploma de jornalistas para o exercício da profissão. O primeiro voto foi da parte do relator do caso, o ministro Gilmar Mendes que comparou a profissão com a de um cozinheiro afirmando que: “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir diploma do curso superior nesta área. O poder público não pode restringir dessa forma a liberdade profissional no âmbito da culinária. Disso ninguém tem dúvida, o que não afasta a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos eventualmente até a saúde e à vida dos consumidores.”
Participariam da sessão 11 ministros, porém Joaquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes estavam ausentes e a votação continuou com a presença dos ministros Eros Gray, Ayres Britto, Cezar Peluso, Carmem Lúcia, Ellen Gracie, Marco Aurélio, e Ricardo Lewndovski que disse: “Esse decreto é mais um entulho do autoritarismo da ditadura militar, que pretendia controlar as informações e afastar, da redação dos veículos os intelectuais e pensadores que trabalhavam de forma isenta.”
Após quase oito anos de discussão iniciada pela juíza Carla Rister, a sentença causou transtornos tanto para os profissionais e alunos quanto para os grupos institucionais. É o caso da Associação Brasileira da Propriedade Brasileira de Profissionais (APIJOR), que se prepara para a I Conferência Nacional de Comunicação que será realizada nos dias 18 e 19 de julho em São Paulo, para debater a necessidade de regulamentar o exercício da profissão, pois o objetivo é reforçar a importância dos direitos autorais dos jornalistas e divulgar para os estudantes a importância deste direito.
Não só o grupo APIJOR, mas também há alguns deputados que estão criando um projeto de lei que visam regulamentar as normas da profissão que não estão de acordo com a Constituição de 1988, para rebater a decisão do STF. De acordo com deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ), os ministros não levaram em consideração que as profissões evoluíram e citou o caso de advocacia, pois antigamente não era necessário diploma para exercê-la. Junto com o deputado, o ministro das comunicações Hélio Costa também defende o caso afirmando que o Congresso precisa discutir mais sobre a situação.
Enquanto isso o diretório acadêmico de várias faculdades de jornalismo, junto ao sindicato se reuniram com estudantes e jornalistas para manifestarem na capital, no interior e em outros estados contra esta decisão que favoreceu apenas, o monopólio dos meios de comunicação, trazendo aspectos negativos para o Jornalismo.
De acordo com André Freire, Secretário Geral do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), o órgão continuará representando os profissionais da área e que os estudantes pré-sindicalizam para que o sindicato se fortifique ainda mais, para defender os problemas que vão decorrer desta questão. ”Os ministros estão relacionando liberdade de expressão com a profissão; jornalista. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, pois qualquer um tem a liberdade de escrever o que pensa em um artigo ou uma crônica, já o jornalista tem a liberdade de expressar todos os fatos de interesse público. Este é o papel dele!” Disse o secretário.
A questão também implica na demanda de “jornalistas” que o mercado irá dispor, de acordo com a lógica, se há mais profissionais disponíveis é inevitável que as empresas queiram remunerar os trabalhadores com salários inferiores, e, é esta questão que o sindicato prioriza para estabelecer condições melhores de trabalho aos profissionais já que os únicos beneficiados com o fim do decreto são os grandes empresários donos de jornal.
A discussão sobre o problema não termina por agora, pois não só os profissionais, mas também os estudantes estão engajados na regulamentação da lei, para a obrigatoriedade do diploma. “Vou começar a dar aulas de matemática, só porque entendo de matemática, vou fazer pequenas cirurgias, pois já tirei um vidro do dedo da minha mãe, vou advogar, pois sei argumentar.” Disse a estudante do 2º ano de jornalismo Vanessa Amorim, em pleno protesto revoltada com a situação, pois ela não se conforma com a decisão do ministro, já que o curso é um investimento alto para a vida dos alunos.
A situação no momento impõe aos novos jornalistas especializações abrangentes em outras áreas, tais como; Política, Economia, Arte e Cultura, pois o mercado profissional estará mais disputado, e os profissionais que possuem o diploma terão mais chances de ingressarem na carreira.” Hoje já é comum aqueles que foram famosos em outras áreas ganharem espaço no Jornalismo. Cabe aos novos jornalistas dominarem bem uma segunda área de conhecimento, mesmo que não seja possível fazer um curso de Pós Graduação, o esforço pessoal ajudará muito, como por exemplo, cursos rápidos e gratuitos no SESC, Centro Cultural de São Paulo, visitar exposições e museus... ”Reforça o Jornalista Antonio Carlos Moreira, gerente do departamento de comunicação da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF).


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Gírias


Vejam algumas gírias que só os nordestinos conhecem. Creio que os descentes destas pessoas já devem ter ouvido alguma destas palavras que soam um tom engraçado e muito expressivo.



Marmota = Palhaçada


É bossa nova = é novidade


Filho de uma ronca e fuça = filho de uma porca


Tá no rabo de viado = Já era


Tá manero = tá leve


Capote = Blusa de Frio


Merenda = lanche


Tá bruto = Tá foda


Comendo água = Beber bebida alcólica


É Massa = É legal



terça-feira, 5 de maio de 2009

Virada Cultural - São Paulo 2009


Na noite de sábado, tipica de outono, ocorreu um evento paulistano que agrupa uma diversidade de amostras culturais,nessas apresentações pessoas de vários lugares e de diferentes estilos se reunem para apreciarem a cultura cosmopolita.



Muita criatividade foi usada para dispor as atrações ao público diversificado, as apresentações variavam desde a espetáculos circenses, shows de MpB, Rock, reggae, entre outros até uma pista de música eletrônica fazia a diversão dos frequentadores.



O encontro cultural foi uma grande demostração, do que a cidade pode oferecer cotidianamente, porém devido a correria do dia a dia muitos paulistanos não sabem ou não tem tempo para apreciarem, o que São Paulo tem de melhor.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Amor platônico




Por que amar
Pra que sofrer
Se faz chorar
Se faz doer
Simples seria demonstrar
Sem precisar se esconder
Se camuflar
Sem resolver

Amor é pra amar, sentir, mostrar
Sofrer é por querer
É covardar
É temer um bem querer.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Navio Negreiro


Trazida a força da Costa africana com apenas 13 anos de idade, mais uma força braçal para contribuir com o crescimento social da colonia portuguesa. Joaquina este era seu nome, menina simples e assustada que não entendia se quer uma palavra que aquele povo estranho dizia, só entendia apenas o sofrimento da dor.

Terra a vista, pé no chão e um brasileiro no ventre. Dentro de um mercado é escolhida para ser cozinheira, ama de leite e amante, servir uma casa domésticamente. Já na primeira residencia não é bem sucedida, pois a sinhá, mulher critica e muito ciumenta desconfia que o mulato é do marido, embora não seja, ela desconfia porque seu marido anda esticando os olhos para aquelas ancas encarnadas, como castigo vai conhecer a cantiga do chicote.

Resistindo ao ardor da pele negra, passa a noite no açoite e na manhã seguinte recomeça a labuta, triste cotidiano que até então o destino não lhe apresentara. Os meses passam e os castigos não cessam e cada vez mais se depara com as injustiças que seus conterrâneos sofrem.

Nove meses depois nasce a sobrevivente, concebida em alto mar e abençoada pela princesa de Aiocá. E assim junto com sua mãe, segue o destino de servir uma outra casa, de um outro senhor de engenho e dono de fazendas.

Melhor adaptada com os costumes da nova Terra, Maria é a mais nova ama de leite da casa e amamenta a criança branca como se ela fosse uma vaca holandesa, ofertando o seu leite que ajudará aquela criança branca e frágio a crescer com força.

E assim a vida segue seu percursso, os olhares do novo dono segue cada movimento que seu corpo faz, e aguarda ansiosamente uma oportunidade para saciar seu desejo. E é numa dessas noites quentes que a sinhá não está disposta, que o seu corpo servirá de acalanto.

Grávida agora de um menino, que a sinhá ainda não pôde ofertar ao marido, Maria enjoa pelos cantos da casa e reprimidamente sofre por temer a reação da dona da inhá, quando descobrir que ela espera menino e pior se ela desconfiar quem é o pai.

Impulsionada pelo medo, toma uma decisão. Fugir sem destino a procura de segurança e sossego. Após dias de fome e de frio com sua menina ao lado, ela encontra um povoado distante e é na paróquia que Joaquina pede abrigo.

Os sarcedotes ao depararem com a cena e com sua história, lhe oferece emprego em troca do abrido. O tempo passa e as crianças crescem, tornam - se mulatos bonitos e encorpados, a menina dona de uma beleza exótica encanta um branco de origem maçonica que não se casa com ela, mas que a sustenta numa fazenda no qual ela é dona. O rapaz cresce e vai embora do vilarejo para longe.

Maria agora é uma senhora que vive com um dos seus netos, e rodeada de bisnetos para eles, ela conta histórias e faz adivinhações e assim perdura as marcas que a colonização lhe deixou.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

SÓ QUEM É NORDESTINO ENTENDE

Botão é pitôco
Se é miúdo é pixototinho
Se é resto é cotôco
Tudo que é bom é massa
Tudo que é ruim é peba
Rir dos outros é mangar
Se é franzino é xôxo
O bobo se chama leso
E o medroso chama frouxo
Tá estranho tá tronxo
Vai sair diz vou chegar
Caba sem dinheiro é liso
Pernilongo é muriçoca
Chicote se chama açoite
Quem entra sem licença emburaca
Sinal de espanto é vôtes
Se tá folgado tá folote
Se a calça tá curta tá pega-bode
Quem tem sorte é cagado
Quem dá furo é fulero
Sujeira de olho é remela
Gente insistente é pegajosa
Agonia é aperreio
Meleca se chama catota
Gases se chamam bufa
Catinga de suor é inhaca
Mancha de pancada é roncha
Palhaçada é munganga
Desarrumado é malamanhado
Pessoa triste é borocoxô
É mesmo é Iapôis
Correr atrás de alguém é dar uma carrera
Passear é bater perna
Fofoca é babado resenha
Estouro se chama pipôco
Confusão é rolo
É assim mermo visse mainha?

Forró: Ritmo caliente como os nordetinos!!!


O significado da palavra não se sabe ao certo, pois há duas vertentes. Uma delas é baseada no povo Inglês que no período das construções das vias férreas brasileiras, estes povos se reuniam em alguns finais de tarde, início de noite e ofereciam uma festa FOR ALL, daí aportuguesando a palavra torna-se FORRÓ. Outra explicação é a derivação da palavra FORRÓ BODÓ, que em Yorubá significa confusão.

Embora tenha duas vertentes distintas não, este ritmo contagiou as pessoas e alegrou muitos casamentos na roça. O que não podia esperar, era que o som contagiante do triângulo, da zabumba e da sanfona pudesse perdurar por décadas e atingir públicos diversos.

Más inacreditavelmente, na década de1940 o ousado sanfoneiro e cantador Luiz Gonzaga, apresenta o ritmo marcante do sertão para o sudeste do Brasil, mais especificamente São Paulo e Rio de Janeiro, onde concentrava pequenos povoados de nordestinos.

Inicialmente o ritmo não foi bem aceito pelas classes burguesas da cidade, pois acostumados a venerarem os ritmos estrangeiros, eles achavam que o Forró era popular demais, algo pertencente aos caipiras do sertão. Segundo minha avó, somente se dançava forró na roça.

Com o passar dos tempos, a população nordestina elevou-se oferecendo força de trabalho para as metrópoles e o ritmo ganhou novos fãs, mas mesmo assim ainda é pauta para preconceitos de pessoas que não conhece sobre a história de uma raíz cultural brasileira que se expandiu por toda nação.

Embora alguns massificam este ritmo, incrementando- o com outros instrumentos não típicos do estilo e com letras vulgares, o verdadeiro forró ainda conta com um público fiel e que respeita as tradições do povo sertanejo.










segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Qual é a cara do Brasil?



A missigenação do Brasil foi o fator indicial para que os portuguêses pudessem garantir a posse pela vasta imensidão de terras recém descobertas. Vindo da misturas de outros povos, como árabes e ciganos, ao chegar na Ilha Tropical, se deliciaram com o que a região litorânea os ofereceram, além de água e frutas em abundância os europeus se flertaram com as indiazinhas.

O impacto dessas culturas levaram ao conhecimentos e a mesclagem de crenças, temperos, festas, e etc. A partir destes, nascem mais um tipo de povo no mundo o brasileiro, povo bonito e guerreiro, que não imgina a luta que enfrentará apartir daquele instante concebido.

O que antes era comum à todos, agora possue delimitação, cada um trabalha por sí e todos juntos formam um ínicio de sociedade capitalista.Logo após a relação com o povo indigena, surge uma terceira etnia, os africanos, vindos a força de um outro continente tão quente quanto o Brasil, os negros chegam a colonia para enfrentarem uma dura e longa batalha de trabalho e de sobrevivência.
Estava formado o paradigma da sociedade brasiliense ; Europeu, indios e negros se mesclando e formando os mais variados tipos de pessoas que podem ser consideradas como as mais belas do mundo, pois somente aqui encontramos o maior berço cultural dos povos.

Anos se passaram e a pequena vila de Vera Cruz se tornou um país, composto por grandes cidades que não pararam de receber imigrantes de todas as partes do mundo.Holandeses, judeus, italianos, alemães, árabes, japoneses que chegaram para trabalhar tanto nas lavouras quanto nas fábricas, contribuindo deste modo para o desenvolvimeto desta terra.

Desenvolvimento este que não parou e que gerou um povo de etnia diversificada denominada Brasileiro.