sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Visual Merchandising: Moda e comércio num único negócio

O poder hipnotizador das vitrines surgiu nos tempos de Cristo e conquista profissionais e consumidores nos dias atuais

Quem nunca passou em frente a uma vitrine e se encantou com a peça de roupa apresentada ou com o cenário, nos quais os manequins estão dispostos? Seja qualquer que for a temática do momento, as decorações dos lojistas são de arrasar e de deixar qualquer mulher louca de vontade para dar uma espiadinha nos modelitos do momento.

Pois é toda essa empolgação que sentimos ao avistar uma vitrine de uma loja é devido ao Visual Merchandising, o modo mais antigo de conquistar o cliente, agora com um nome mais renovado no mercado.

A história remonta desde os tempos antes de Cristo, quando os vendedores expunham suas mercadorias tais como cerâmica, tecidos de seda, entre outros objetos para que as pessoas mais abastadas da região pudessem observar e comprar.

Com o passar dos anos esta prática se tornou mais empreendedora. No século XVII, as vitrines foram alvo inovador, pois os alfaiates e camiseiros expunham em seus ateliês manequins de madeira vestidos com as suas confecções. Tudo isso para mostrar as facetas da moda e do comércio.
Estas disposições são a base para o display e vitrine do que hoje chamamos de Visual Merchandising. A partir dos anos de 1840 a tecnologia permitiu a produção de painéis de vidro e isto introduziu a idéia de vitrine que temos hoje!



“Atualmente se usa de muita criatividade para expor os objetos e roupas, para que qualquer pessoa volte seu olhar em concreto, com artifícios diversos”, explica a coordenadora do curso técnico de Visual Merchandising da Escola de moda Sigbol Fashion, Maria Goreti Luz.

Com os avanços tecnológicos em todas as áreas, hoje se procura acompanhar todo o ciclo de vida da peça desde a sua criação e adequação de sua imagem para os pontos de venda até o acompanhamento de sua performance diante dos consumidores.

É por isso que a maioria dos lojistas estão a procura de profissionais qualificados na área, pois a administração comercial do produto é muito importante. De acordo com a professora de moda da Faculdade Belas Artes, Izabel Meister, os pequenos comerciantes utilizam o trabalho dos freelancers para decorar a loja de acordo com as estações do ano ou eventos do momento, já as lojas de maior abrangência contam com suas equipes especializadas.

“Há muito amadorismo nesta área ainda, por este motivo as pessoas que fazem este tipo de trabalho tem que ter um vasto conhecimento em cultura geral, cultura de moda, gerenciamento, logística, criatividade e muita experiência”, comenta a professora que leciona esta disciplina.

O mercado profissional para o público que deseja atuar na área é bastante concorrido, porém a procura destes profissionais teve uma crescente corrida desenfreada devido à procura do Marketing comercial e à concorrência dos produtos em geral.

“Não basta apresentar o produto, é preciso conquistar e manter o cliente sempre! Por isso, afirmo que o aluno tem que entender a principio que Visual Merchandising é composto por essas três leis”, afirma a consultora de moda Márcia Bueno.







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