Rafael Santos, 25 anos, estava trabalhando em uma empresa de engenharia quando esta passou por um problema financeiro e acabou dispensando parte dos funcionários. Por causa deste fator, Rafael teve sua faculdade de engenharia interrompida e com dificuldade de encontrar um novo emprego e precisando sanar suas dívidas, Santos resolveu trancar a faculdade para organizar sua vida financeira. Foi quando se lembrou que havia feito um curso rápido de confeiteiro na instituição Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Filho de pais empreendedores, quando era garoto o estudante contribuía com alguns trabalhos de rotina administrativa e atendimento ao cliente na empresa da família, foi neste período que ele aprimorou alguns conhecimentos comerciais que veio o ajudar no presente com a situação de crise.
Santos, resolveu fabricar trufas na cozinha de sua residência para vender nas portas das faculdades, sala de aula, nas empresas e nas ruas da cidade. Ele conversou com alguns colegas e montou pontos de vendas que pudessem difundir este trabalho remunerando os com porcentagem nas vendas adquiridas.
O trabalho foi se condensando e o pequeno empreendedor, fez um empréstimo no banco montou uma mini fábrica dentro da sua casa, fez um portal na internet e distribuiu entre o bairro panfletos e cartões sobre o novo empreendimento.
Vale ressaltar que na adolescência, o jovem aprimorou seu intelectual com cursos básicos de administração, informática, marketing pessoal e profissional, e vendas.
Após estruturar sua pequena empresa, o rapaz, reuniu mais uma equipe de confeiteiros e produzia grandes quantidades para datas comemorativas tais como: Páscoa, Cestas de chocolates para o Dia dos namorados, festas de aniversários, entre outros eventos que fizeram deslanchar a criatividade de Rafael.
Com o respaldo obtido do experimento, Rafael Santos, organizou sua vida financeira, voltou a cursar a faculdade de engenharia, conseguiu ingressar no ramo e continua com a fabricação dos chocolates apenas em épocas comemorativas, pois afinal ele deixou uma clientela fiel.
Por Luciana Nunes.
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